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A beleza e suas faces

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  • Algumas mulheres simplesmente nasceram lindas. Liz Taylor, Grace Kelly, Carla Bruni. Todas têm traços perfeitos e vêm acompanhadas de uma série de clichês: olhos claros, curvas na medida, cabelos impecáveis, nariz pequenininho.

    Outras não são assim uma Brastemp. Se passarmos o esquadro, poderemos perceber diferenças entre um lado do nariz e outro, entre os olhos ou o que quer que seja. Mas quem se importa, se elas têm poder de sedução, charme? E, em um mundo onde a atitude vale cada vez mais, a personalidade e um certo "eu arraso" podem contar mais pontos do que as medidas certas.

    Pegue como exemplo Kate Moss. Ela não é alta (para os padrões da passarela), tem mais de 30 anos, já teve filho, e tem uma vida, digamos, nada saudável. Mas continua sendo para milhões de mulheres (eu incluída) sinônimo máximo de beleza. Porque Kate não é perfeita. Mas tem algo que só ela tem.

    O mesmo vale para meninas como Kristen Stewart ou Keira Knightley, que, para alguns homens, por exemplo, não passam de uma magricela prognata. Para mulheres, possuem uma beleza nobre Altiva, sem jogar baixo – não é aquele tipo vistoso de mulher que para tudo quando entra pela porta.

    E isso, claro, não é algo novo. Se olharmos bem para Jackie Onassis e Audrey Hepburn, as maiores referências de estilo, vamos perceber vários “defeitinhos”. Olhos separados demais, uma orelha muito grande aqui, um joelho torto acolá. Mas elas souberam como ninguém tirar partido do que tinham de bom e camuflar o que não era tão maravilhoso assim. Entraram para a história como mulheres bonitas, sem sombra de dúvida.

    Talvez a principal lição que elas tenham para nos ensinar, em termos de beleza, seja essa: aceite o que você tem, e tenha orgulho disso. No fundo, autoconfiança (e autoconhecimento) são as melhores armas para ter charme e, de quebra, beleza. As mortais agradecem.

    Renata Piza / Revista ELLE

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